Como passei na Medicina USP - Parte 2

 

Nesse post falarei de forma específica sobre como eu costumava estudar exatas: Física, química e matemática.

Física: A matéria a qual eu mais gostava, entretanto a que vira e mexe eu encontrava alguma adversidade. Antes de iniciar os estudos, procurei guias que me orientassem sobre os assuntos que mais caem no vestibular, afinal eram nesses assuntos que eu deveria estar mais atento. Como meu maior foco sempre foi Fuvest, que tem uma prova de física médio-difícil, dominar bem a física foi uma tarefa importante. No ano de cursinho, atentei-me às aulas e, ao chegar em casa, fiz todas as tarefas, sempre buscando otimizar o tempo, entender o que eu tava fazendo (e não fazer as coisas no automático, simplesmente "vomitando" o que aprendi e aula) e tirando dúvidas, de forma ativa, sobre questões que eu não conseguia fazer. Você vai notar que alguns assuntos são muito mais teóricos que práticos, ou seja, compensa mais se ater a teoria do que um grande número de exercícios. Em Dinâmica, é essencial que se resolvam muitos exercícios. Em Ondulatória e Óptica, os exercícios são essenciais, mas a teoria e classificação de elementos também é imprescindível. É importante que você tenha esse "feeling" ao estudar a matéria, capaz de ser desenvolvido só com o tempo. Além das apostilas do Anglo, eu usei o livro "Tópicos de Física" para complementar alguns pontos em que eu tinha mais dificuldade, ou nos quais achei o material do Anglo fraco. Um ou outro assunto dá uma "travada", sobretudo em Dinâmica, nessas partes recomendo buscar ajuda com plantonistas ou algum amigo que saiba bastante física. Eu, nesses momentos, procurava vídeos no YouTube, encontrei alguns bons, sobretudo de resolução de exercícios (alguns do Renato Brito, por exemplo).

Química: Sempre tive muita facilidade, então estudá-la não foi um martírio. Entretanto, química é uma matéria, ao menos no ensino médio, essencialmente teórica e lógica. Os conceitos teóricos em Estequiometria, a qual corresponde por boa parte das questões de vestibulares, são escassos, o que pega mesmo é o desenvolvimento lógico-matemático da questão e, portanto, você deve treinar muito isso fazendo exercícios. Por outro lado, muitos outros assuntos são teóricos e exigem uma certa memorização, sobretudo a Química Orgânica e a Eletroquímica. Nessas partes mais teóricas fazer resumos é uma boa pedida, revisões periódicas também são essenciais. Eu assistia as aulas, fazia as tarefas e certo tempo depois lia essa mesma aula no livro de Química do Feltre a fim de fixar um ou outro conceito disperso. Por fim, Química na Fuvest não costuma ser algo extremamente difícil, no Enem também não. Embora ano passado muitas pessoas tenham reclamado da prova de Química do Enem, ela não estava difícil para quem estudou toda a matéria. Se você vai estudar sozinho e não tem material, estude pelo livro do Feltre, ele aborda todo o conteúdo de maneira simples e direta.

Matemática: Terror dos terrores, sobretudo na Fuvest que tem uma prova de matemática DIFÍCIL. Aqui não tem jeito, é aprender pressupostos teóricos e partir para toneladas de exercícios. Uma dica: muitas vezes ficamos desapontados porque não estamos conseguindo resolver um determinado exercício de matemática e simplesmente o abandonamos, sem sequer procurar sua resolução, mas jamais faça isso. Os examinadores não têm uma criatividade fora do normal, os exercícios costumam ser muito parecidos na abordagem, talvez aquele exercício que você não fizer questão de ver e entender a resolução possa cair novamente. Eu, particularmente, fiz muitos exercícios, estudando muito a parte de geometria plana que sempre tem presença garantida nos vestibulares. Como nessa disciplina o mais importante são os exercícios, não utilizei livros didáticos, apenas as apostilas de exercícios do Anglo. 


Abaixo estão guias que listam a recorrência de temas no Enem e na Fuvest:
Além de um estudo um pouco mais específico para essas três disciplinas, em junho comecei a fazer listas de exercícios dos assuntos que eu já tinha visto, sendo que encontrei essas listas separadas por assuntos e vestibulares no site Grupo Exatas.
Em relação aos vestibulares, comecei a refazê-los em junho também, mas sem neurose: se tivesse uma questão sobre um conteúdo que eu ainda não tivesse visto, simplesmente não o resolvia.
Para quem estuda sozinho, segue dicas de livros didáticos, talvez os melhores, para Física e Química:

Física - Tópicos de Física - 3 volumes
Química - Química (Autor: Feltre) - 3 volumes
Como passei na Medicina USP - Parte 2 Como passei na Medicina USP - Parte 2 Reviewed by Anônimo on 05:25 Rating: 5

3 comentários:

  1. Estou estudando para fazer Engenharia da Computação na Unicamp, e como estou estudando em casa, esse blog me ajudará bastante, aguardando novos posts ;)

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